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Guia Completo

Sarampo: Guia Completo 2024 – Sintomas, Vacina (Dose Zero), Tratamento com Vitamina A e Prevenção

Por ResumeAi Concursos
Modelo 3D do vírus do sarampo (Morbillivirus) com envelope, espículas H e F, e ribonucleocapsídeo interno.

Em um mundo onde a informação médica é vasta e, por vezes, fragmentada, nosso compromisso é oferecer clareza e conhecimento acionável. O sarampo, uma doença viral que já foi considerada sob controle em muitas regiões, ressurge como um lembrete da importância da vigilância e da prevenção. Este guia completo para 2024 foi meticulosamente elaborado para equipar você com um entendimento profundo sobre o sarampo – desde a identificação de seus primeiros sinais e a compreensão das fases da doença, até as mais recentes recomendações sobre vacinação, incluindo a dose zero, o papel vital da vitamina A no tratamento e as estratégias eficazes para proteger a si e à sua comunidade. Navegue conosco por este material essencial e fortaleça sua linha de defesa contra esta ameaça à saúde pública.

Sarampo: Entendendo a Doença Viral Altamente Contagiosa

O sarampo é uma doença infecciosa viral aguda, causada por um RNA vírus do gênero Morbillivirus (família Paramyxoviridae), e destaca-se por sua extrema contagiosidade. Apesar de ser imunoprevenível por vacinação, continua sendo um desafio global de saúde pública. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus facilmente por gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar, e também por aerossóis que permanecem suspensos no ar, especialmente em ambientes fechados. A taxa de infecção é notavelmente alta, superior à de outros vírus respiratórios conhecidos, como o SARS-CoV-2; estima-se que uma pessoa com sarampo possa infectar de 12 a 18 indivíduos não imunizados em seu entorno.

Globalmente, o sarampo é uma doença reemergente em muitas regiões, incluindo o Brasil, que perdeu seu certificado de país livre do vírus em 2019 devido à queda nas coberturas vacinais. É uma doença de notificação compulsória imediata às autoridades de saúde. O sarampo pode ser potencialmente grave, levando a complicações sérias, especialmente em lactentes menores de um ano, adolescentes e adultos jovens não devidamente imunizados, e populações vivendo em condições socioeconômicas desfavoráveis. O período de transmissibilidade do vírus inicia-se, em média, 4 dias antes do aparecimento do característico exantema (manchas vermelhas na pele) e se estende por até 4 dias após seu surgimento, tornando o diagnóstico precoce e as medidas de controle essenciais para quebrar a cadeia de transmissão.

Sintomas do Sarampo: Do Pródromo ao Exantema Característico

O sarampo manifesta-se através de um quadro clínico particular que evolui em fases distintas. Compreender essa progressão é crucial para o diagnóstico e manejo.

1. Período de Incubação

Intervalo entre a exposição ao vírus e os primeiros sintomas.

  • Duração: Geralmente de 7 a 21 dias (média de 10-12 dias para febre, 14 dias para exantema).
  • Características: Indivíduo assintomático, mas pode começar a transmitir o vírus nos últimos dias desta fase.

2. Período Prodrômico (ou Catarral)

Início dos sintomas, dura de 3 a 5 dias.

  • Febre alta: ≥ 39°C, progressiva.
  • Tosse: Seca, intensa, persistente.
  • Coriza: Secreção nasal abundante.
  • Conjuntivite: Olhos vermelhos, lacrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz), não purulenta. A combinação de tosse, coriza e conjuntivite confere a "fácies catarral".
  • Sintomas gerais: Prostração, mal-estar, cefaleia, perda de apetite.
  • Manchas de Koplik: Surgem 1-2 dias antes do exantema. Consideradas patognomônicas, são pequenas lesões branco-azuladas ("grãos de areia") com auréola avermelhada na mucosa oral (interna das bochechas, altura dos pré-molares). Persistem por 1-3 dias.

3. Período Exantemático (Eruptivo)

Fase mais conhecida, marcada pela erupção cutânea.

  • Início do Exantema: 2-4 dias após início dos pródromos.
  • Características do Exantema: Exantema maculopapular morbiliforme (manchas avermelhadas e pequenas elevações) que podem confluir.
  • Progressão Cefalocaudal: Inicia-se na região retroauricular, testa e linha de implantação dos cabelos; em 24h, dissemina-se para face e pescoço; nas 24h seguintes, tronco; por fim, membros superiores e inferiores, podendo afetar palmas e plantas. Durante este período, ocorre o período toxêmico:
  • Febre atinge o pico (>40°C), sintomas gerais intensos.
  • Resultado da viremia e vasculite sistêmica induzida pelo vírus.
  • Momento crítico para desenvolvimento de complicações.

4. Período de Convalescença (ou Remissão/Descamação)

Após 3-4 dias do início do exantema, a doença regride.

  • Melhora Clínica: Febre cede, estado geral melhora.
  • Descamação Furfurácea: Fina, lembrando farelo, segue a direção do exantema, geralmente sem coceira.
  • Tosse Persistente: Pode ser o último sintoma a desaparecer (1-2 semanas).
  • Imunossupressão: O sarampo causa uma imunossupressão temporária (semanas), aumentando a suscetibilidade a infecções bacterianas secundárias.

Diagnóstico do Sarampo: Da Suspeita Clínica à Confirmação Laboratorial

Identificar o sarampo rapidamente é crucial para o paciente e para a saúde pública. O processo envolve avaliação clínica, contexto epidemiológico e confirmação laboratorial.

A Suspeita Clínica: Os Sinais de Alerta

A suspeita clínica baseia-se nos sintomas característicos, detalhados anteriormente:

  • Fase Prodrômica: Febre alta, tosse seca, coriza, conjuntivite (tríade catarral clássica), mal-estar.
  • Manchas de Koplik: Pequenos pontos branco-azulados na mucosa oral, surgindo 1-2 dias antes do exantema; são patognomônicas quando presentes.
  • Fase Exantemática: Exantema maculopapular morbiliforme com progressão craniocaudal típica (início retroauricular, disseminação para face, tronco e membros).

O Contexto Epidemiológico

Fatores como histórico de contato com caso suspeito ou confirmado de sarampo nos últimos 7 a 21 dias, situação vacinal incompleta, viagens recentes para áreas com surtos e a ocorrência de outros casos na comunidade aumentam a probabilidade diagnóstica.

A Confirmação Laboratorial

Essencial para vigilância epidemiológica e controle de surtos, os principais métodos incluem:

  • Detecção de anticorpos (Sorologia):
    • IgM específico para sarampo: É o principal exame para confirmar uma infecção aguda. Anticorpos IgM geralmente se tornam detectáveis a partir do 3º dia após o início do exantema. A coleta ideal da amostra de sangue é entre o 1º e o 28º dia após o aparecimento do exantema.
    • IgG específico para sarampo: A presença de IgG indica infecção passada ou imunidade devido à vacinação. Um aumento significativo nos títulos de IgG entre duas amostras coletadas com intervalo de 2 a 4 semanas também pode confirmar uma infecção recente.
  • Detecção viral (RT-PCR ou Isolamento Viral):
    • A pesquisa do RNA viral por RT-PCR é altamente sensível e específica. As amostras preferenciais são swabs de nasofaringe, orofaringe ou urina, coletadas idealmente nos primeiros dias do exantema (até o 7º dia).
    • O isolamento viral em cultura celular é mais complexo, geralmente reservado para laboratórios de referência, importante para estudos de genotipagem.

Diagnóstico Diferencial

O sarampo deve ser diferenciado de diversas outras doenças exantemáticas, como rubéola, escarlatina, exantema súbito (roséola infantum), Doença de Kawasaki, arboviroses (dengue, Zika, Chikungunya), mononucleose infecciosa e farmacodermias. A presença da tríade catarral, das manchas de Koplik (quando visíveis) e a progressão craniocaudal do exantema são pistas importantes que direcionam para o sarampo.

A Importância Vital do Diagnóstico Precoce e Ações Subsequentes

O diagnóstico precoce do sarampo é fundamental por múltiplos motivos:

  • Início rápido do manejo clínico: Incluindo medidas de suporte e, em casos específicos, a administração de Vitamina A.
  • Implementação imediata de medidas de saúde pública:
    • Notificação Compulsória Imediata: O sarampo exige comunicação urgente às autoridades sanitárias para desencadear investigações epidemiológicas.
    • Isolamento respiratório do paciente: Para prevenir a disseminação do vírus, desde a suspeita até, pelo menos, quatro dias após o início do exantema.
    • Identificação e manejo de contatos: Pessoas que tiveram contato com o caso suspeito podem precisar de vacinação de bloqueio ou imunoglobulina, dependendo do seu estado vacinal e de saúde. Estas ações são cruciais para interromper a cadeia de transmissão e prevenir surtos, protegendo a comunidade.

Complicações Graves do Sarampo: O Que Você Precisa Saber

O sarampo está longe de ser uma simples doença infantil. Durante seu curso, especialmente no período toxêmico, o organismo fica vulnerável a complicações graves e, por vezes, fatais.

As mais importantes incluem:

  • Pneumonia: Principal complicação e maior causa de óbito. Pode ser viral (pelo próprio vírus do sarampo) ou bacteriana secundária.
  • Otite Média Aguda: Complicação bacteriana mais comum, podendo levar a problemas auditivos.
  • Complicações Neurológicas:
    • Encefalite Aguda: Inflamação cerebral (1 em 1.000 casos), podendo deixar sequelas permanentes ou ser fatal.
    • Panencefalite Esclerosante Subaguda (PEES): Complicação neurológica tardia (anos após a infecção), rara, degenerativa, progressiva e invariavelmente fatal.
  • Outras Complicações: Diarreia severa (risco de desidratação), laringite/laringotraqueobronquite (dificuldade respiratória), ceratoconjuntivite (inflamação ocular que, associada à deficiência de vitamina A, pode levar à cegueira).

Grupos de Maior Risco para Complicações: Crianças pequenas (especialmente < 2 anos), adultos > 20 anos, gestantes, indivíduos desnutridos (particularmente com carência de vitamina A) e pessoas imunocomprometidas (HIV/AIDS, leucemia, quimioterapia) apresentam maior risco de formas graves e complicações. Nestes últimos, o sarampo pode não apresentar o exantema típico, dificultando o diagnóstico.

O Papel da Deficiência de Vitamina A: A deficiência de vitamina A é um fator de risco significativo para:

  • Maior gravidade e duração da doença.
  • Cegueira (xeroftalmia, ceratomalácia).
  • Aumento do risco de morte. O sarampo pode precipitar ou agravar rapidamente a deficiência de vitamina A.

Período Toxêmico e Imunossupressão: O período toxêmico coincide com o exantema. O vírus do sarampo causa uma imunossupressão temporária significativa, que pode durar semanas a meses, tornando o indivíduo suscetível a superinfecções bacterianas.

Tratamento do Sarampo: Vitamina A, Cuidados de Suporte e Quando Procurar o Médico

Não há tratamento antiviral específico para o sarampo. A abordagem foca em aliviar sintomas, garantir conforto e prevenir/manejar complicações.

Cuidados de Suporte: A Base do Tratamento

  • Repouso.
  • Hidratação Abundante: Água, soluções de reidratação oral, sucos, chás.
  • Alimentação Leve e Nutritiva.
  • Controle da Febre e Mal-Estar: Antitérmicos/analgésicos (paracetamol, ibuprofeno) sob orientação médica. Evitar ácido acetilsalicílico (AAS) em crianças/adolescentes (risco de Síndrome de Reye).
  • Higiene Ocular: Limpeza com soro fisiológico/água morna. Ambientes com pouca luz para fotofobia.
  • Cuidado com a Tosse: Supressores de tosse geralmente contraindicados, salvo orientação médica.

O Papel Crucial da Vitamina A

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a suplementação com Vitamina A para todos os casos de sarampo, especialmente em crianças. Ela reduz a gravidade, duração, risco de complicações (pneumonia, diarreia, cegueira) e mortalidade. A suplementação é oral, em duas doses (dia do diagnóstico e dia seguinte), com doses ajustadas à idade:

  • Menores de 6 meses: 50.000 UI/dose.
  • 6 a 11 meses: 100.000 UI/dose.
  • 12 meses ou mais (incluindo adultos, se indicado): 200.000 UI/dose.

Uso de Antibióticos: Apenas para Complicações Bacterianas

Antibióticos não são eficazes contra o vírus do sarampo. São indicados pelo médico apenas para tratar complicações bacterianas secundárias (pneumonia bacteriana, otite média). O uso profilático de antibióticos não é recomendado.

Quando Procurar o Médico: Sinais de Alerta

Todo caso suspeito de sarampo deve ser avaliado por um profissional de saúde para confirmação, orientação e notificação. Procure um serviço de saúde imediatamente se surgirem sinais de alerta, como:

  • Dificuldade para respirar ou respiração acelerada.
  • Febre alta persistente.
  • Sinais de desidratação (boca seca, pouca urina, sonolência).
  • Sonolência excessiva, irritabilidade intensa, confusão mental, prostração acentuada.
  • Convulsões.
  • Dor de ouvido intensa ou secreção.
  • Tosse que piora ou se torna produtiva.
  • Manchas roxas na pele (petéquias/púrpura).
  • Piora significativa do estado geral.
  • Rigidez na nuca ou dor de cabeça muito forte.

Vacinação Contra o Sarampo: Esquemas, Dose Zero e Imunidade Duradoura

A vacinação é a estratégia mais eficaz e segura para prevenir o sarampo.

Esquemas Vacinais no Brasil (PNI)

  • Primeira dose (D1): Aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral (SCR) (sarampo, caxumba, rubéola).
  • Segunda dose (D2): Aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (SCR-V) (SCR + varicela/catapora). Ambas são de vírus vivos atenuados.

A "Dose Zero"

Implementada em resposta a surtos, é uma dose adicional da vacina tríplice viral (SCR) para bebês entre 6 meses e 11 meses e 29 dias, em áreas de risco ou campanhas.

  • Não substitui o esquema de rotina (doses dos 12 e 15 meses são obrigatórias).
  • Objetivo: Proteção precoce em situações de maior risco.

Vacinação em Adolescentes e Adultos

Para não vacinados na infância ou sem comprovação:

  • Até 29 anos: Duas doses da SCR (intervalo mínimo de 30 dias).
  • De 30 a 59 anos: Uma dose única da SCR.
  • 60 anos ou mais: Geralmente não indicada de rotina, mas pode ser considerada em surtos ou exposição, se não vacinado.

Eficácia, Imunidade Duradoura e Cobertura Vacinal

Com duas doses, a vacina confere proteção robusta e duradoura (geralmente para toda a vida). Para a imunidade de rebanho (coletiva), que protege indiretamente os não vacináveis, é crucial uma cobertura vacinal de, no mínimo, 95% da população alvo com as duas doses. A queda na cobertura levou à reemergência do sarampo no Brasil. Além da vacinação de rotina, existem estratégias específicas para situações de exposição, como a profilaxia pós-exposição, que serão detalhadas adiante.

Prevenção Adicional e Controle de Surtos

Além da vacinação de rotina, medidas adicionais são cruciais para controlar a disseminação do sarampo e proteger indivíduos vulneráveis, especialmente após exposição ou durante surtos.

Profilaxia Pós-Exposição (PPE)

Quando uma pessoa suscetível (não vacinada ou sem imunidade comprovada) tem contato com um caso de sarampo, a PPE pode prevenir a doença ou atenuar sua gravidade:

  • Vacina (Tríplice ou Tetra Viral): Para contactantes suscetíveis imunocompetentes com 6 meses de idade ou mais, a vacina pode ser administrada em até 72 horas (3 dias) após a exposição. Essa medida visa induzir uma resposta imune antes que o vírus se estabeleça.
  • Imunoglobulina (IG): A imunoglobulina humana normal ou a imunoglobulina específica anti-sarampo é indicada para contactantes suscetíveis que não podem receber a vacina de vírus vivo atenuado (devido a contraindicações) ou para quem a vacina pode não ser eficaz a tempo. Deve ser administrada preferencialmente o mais rápido possível, em até 6 dias após a exposição. Os grupos prioritários para IG incluem:
    • Lactentes menores de 6 meses (pois ainda não atingiram a idade para a primeira dose da vacina).
    • Gestantes suscetíveis (a vacina é contraindicada durante a gestação).
    • Indivíduos com imunocomprometimento grave (como pacientes com HIV/AIDS com imunodeficiência severa, transplantados, ou em uso de quimioterapia ou altas doses de corticosteroides).

Manejo de Contactantes

A identificação rápida de todos os contactantes de um caso suspeito ou confirmado de sarampo é vital. Considera-se contactante qualquer pessoa que tenha compartilhado o mesmo ambiente ou tido contato próximo. As ações incluem:

  1. Avaliação do estado vacinal e imunológico dos contactantes.
  2. Intervenção com PPE: Vacinação de bloqueio para os elegíveis (dentro de 72 horas) ou administração de imunoglobulina para os grupos específicos (em até 6 dias).
  3. Monitoramento: Os contactantes devem ser observados quanto ao aparecimento de sintomas (febre, tosse, coriza, conjuntivite, exantema) por um período de até 30 dias após a última exposição.

Isolamento de Casos

Dado o alto contágio do sarampo por aerossóis, o isolamento de casos suspeitos ou confirmados é fundamental:

  • Isolamento Hospitalar (Precaução para Aerossóis): Em ambiente hospitalar, o paciente deve ser mantido, idealmente, em quarto privativo com pressão negativa. Os profissionais de saúde devem utilizar máscara N95, e o paciente deve usar máscara cirúrgica ao sair do quarto.
  • Isolamento Domiciliar: Para casos leves tratados em casa, o paciente deve permanecer em isolamento respiratório domiciliar. Recomenda-se que fique em um cômodo separado, bem ventilado, e evite contato com outras pessoas, especialmente as suscetíveis (não vacinadas, imunocomprometidas, gestantes). O isolamento deve ser mantido desde o início dos sintomas até 4 dias após o aparecimento do exantema.

Cuidados Especiais para Populações Vulneráveis

  • Gestantes: O sarampo na gestação pode levar a complicações sérias. Gestantes suscetíveis expostas devem receber imunoglobulina. A vacinação é contraindicada na gravidez, mas pode e deve ser realizada no pós-parto, se necessário, sendo segura para a amamentação.
  • Lactentes (especialmente menores de 6 meses): Particularmente vulneráveis. Em caso de exposição, a imunoglobulina é a medida profilática indicada. A imunidade passiva transferida da mãe (se ela for imune) pode oferecer alguma proteção nos primeiros meses.
  • Imunocomprometidos: Maior risco de formas graves e prolongadas de sarampo. A vacina de vírus vivo é geralmente contraindicada. A imunoglobulina é a principal forma de PPE.

Amamentação e Sarampo

  • Mães com Sarampo: Podem continuar amamentando, praticando rigorosa higiene respiratória (uso de máscara ao amamentar ou estar próxima do bebê) e lavando as mãos frequentemente. O bebê, se menor de 6 meses e suscetível, deve receber imunoglobulina.
  • Vacinação Pós-Parto: Mulheres não imunes ao sarampo podem ser vacinadas no pós-parto imediato, mesmo amamentando.

Dominar o conhecimento sobre o sarampo é o primeiro passo para o seu controle efetivo. Esperamos que este guia tenha fortalecido sua compreensão sobre os sintomas, diagnóstico, tratamento com vitamina A, e a importância crucial da vacinação e das medidas preventivas. Estar bem informado é fundamental para proteger a si mesmo, sua família e sua comunidade.

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